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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O natal se aproxima.Hoje já são dia 3 de dezembro,quase 8 meses aqui,e é sempre na época do natal que devemos fazer uma reflexão do ano que se passou,assimilar o que aprendemos no decorrer do ano.Pois bem,como na música,no último ano envelheci quase 10 anos mentalmente.
Achamos que levamos muito tempo para aprender,mas não,aprendemos a cada minuto algo novo.Aprendemos primeiro que você não precisa do outro pra ser você mesmo,e que aquele vazio que você sempre vai tentar preencher,sempre estará lá.Ele aparecerá quando você se sentir sozinha,mesmo com alguém maravilhoso ao seu lado.
Você vai aprender que nunca deve se negligenciar,que você não pode nunca demonstrar a sua fraqueza ao outro,mesmo quando ele te jurar que sempre te apoiará,porque mais cedo ou mais tarde vem à tona o sentimento de superioridade no outro.Você vai aprender que mesmo com todo amor do mundo,com toda dedicação,paciência,solidariedade,carinho e compreensão, uma hora ou outra você vai sair dos trilhos e vai jogar todos os minutos de paciência contidos,em uma só explosão avassaladora onde você mesmo se surpreenderá.
Você vai aprender que o ser humano não muda,ele se adequa às necessidades, mas apenas se estas forem de extrema importância para ele.
Você vai aprender que sempre vão te magoar e vão jurar compreensão absoluta,mas que no fundo isso só são fundamentos infundados.
As pessoas irão te prometer o mundo,o carinho e o amor e coisas que nem elas mesmas teem.Irão te dizer verdades mentirosas,príncipios que não existem e no fim vão te dizer que erraram e que o ser humano é assim mesmo,imperfeito.E você vai até concordar,mas no íntimo você sabe que está certa.
Você vai aprender que a sua personalidade não muda,que ela se transforma e aprimora,mas os conceitos básicos com que você nasceu e cresceu vão estar sempre aí em você.
Eu aprendi que só se aprende errando,e que você nunca irá dar ouvido às pessoas que já passaram pela mesma coisa,porque você terá aquele sentimento de que 'comigo será diferente',e depois você aprende que não foi e não é.
Eu aprendi que eu posso ser mais forte,que eu posso acreditar,mas que isso não é a força que rege o mundo.
Eu aprendi que se deve lutar,mas que se você luta por uma causa onde se deve lutar a dois,a sua causa será perdida,e você estará lutando sozinha contra o mundo e ainda levando o outro de carona...E depois você aprende que só se enfrenta uma luta a dois,quando as duas partes estão ìntegras na luta,dispostas a permanecer juntas e almejando o final da batalha.
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Um dia desses vi uma coisa em um seriado de TV que achei muito interessante,a mulher conversava com o ex-marido e falavam sobre o fim do relacionamento.Ela ja estava casada outra vez e ele questionava porque ela tinha se casado de novo,uma vez que ainda se dizia apaixonada por ele...E ela respondeu:
-Sim,eu ainda sou apaixonada por você.Mas com ele sempre haverá lugar pra mim,e no seu mundo só há lugar pra você.
Eu juro que me vi falando essa frase.
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Enfim,um relacionamento a dois é uma coisa muito complicada,e o meu signo instintivamente foge disso.Eu sempre tento fugir,não gosto de olhar as coisas de frente,e tenho motivos pra isso.Se esconder é sempre mais fácil.
As palavras magoam,mas com o tempo isso passa,os atos é que ficam,as atitudes é que são as marcas que o tempo não consegue apagar.
'Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta. Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor. Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes. Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida. Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso. Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa.